Simulação Hemorragia Pós Parto
A hemorragia pós parto é uma das principais causas de morte matena no Estado de Santa Catarina, no Brasil e no Mundo.
Baseados nas “RECOMENDAÇÕES ASSISTENCIAIS PARA PREVENÇÃO, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DA HEMORRAGIA OBSTÉTRICA” propomos a simulação para tratamento desse quadro.
Público Alvo: estudantes de medicina e enfermagem/ residentes de medicina e enfermagem/ profissionais de assisitência
Local da simulação: Esa simulação é planejada para ocorrer no ambinete de trabalho. É uma modalidade de simulação denominada “simulação in-situ”. É importante para avaliar problemas e dificulades que podem ocorrer no ambiente real.
Objetivos: Treinamento de atendimento eficaz à hemorragia pós parto.
Material Necessário:
- Material disponível no setor – preferencialmente ter dois soros de 500ml e um de 100 ml com equipos para usar na simulação.
- Sonda vesical de demora + bolsa coletora
- Lençol com mancha de “sangue” – pintado previamente com tinta para tecido vermelha+preta
- Útero de neoprene ou bola de praia parcialmente murcha
- Bebê – boneco o simulador.
- Cartazes ou papeis com Medidas de PA e Pulso.
Preparo: Como é uma simulação insitu, é necessário escolher o momento e o local adequados para não interferir no atendiemtno aos pacientes. É importante combinar com equipe de asssitência e chefias com antecipação. Combinar o uso dos suprimentos, do local e a presença dos aprendizes.
Escolher um leito ou sala de PP e colocar o lençol na posição adequada.
Convidar um(a) das participantes para ser a puérpera – explicar o que vai acontecer.
Briefing: Explicar aos participantes o que vai acontecer, o que é esperado que eles façam e como serão avaliados.
Criar um ambiente protegido e de respeito mútuo. GArantir Feedbacks apreciativos.
Se a idéia for fazer fotografias, perguntar e obter concentimento de uso de imagem antes.
Distribuição dos participantes: Além da paciente, devem ser escolidos pelo menos uma técnica ou enfermeira, um médico e mais um ou dois profissionais para ajudar nos proximos passos. Pode haver um(a) acompanhante.
Os demais participantes são convidados a avaliar a simulação através de checklist de habilidades técnicas e não técnicas. (Links para checklists de exemplos)
Caso Clínico: G2P1 submetida a cesariana por parada de progressão, após duas horas de expulsivo. Feto de 4000 gr. Cirugia sem intercorrências descritas. Agora, duas horas após a cirurgia, teve alta da recuperação anestésica e está no leito de alojamento conjunto. Enfermeira chega para avaliar sinais vitais. Encontra paciente ansiosa, com leve dispnéia.
Avalia sangramento vaginal, que está aumentado. (Mostrar cartaz com sinais vitais) PA=100/60mmHg / FC=110 bpm
Simulação: Permita que os participantes façam a simulação – fornecendo ajuda apenas se necessário. Pode ser uma alternativa medir o tempo entre a solicitação de determinada coisa (ocitocina) e sua “infusão” simulada.
Dependendo da simulação, permita que os sinais vitais melhorem ou piorem.
Solicite que qume não está participando da simulação preencha os Checklists.
Debriefing: Inicie o debriefing pela paciente – como se sentiu, o que foi bom, o que não foi (nessa ordem). Se foi comunicado, o que foi comunicado, se sentiu bem cuidada. Depois os profissioanis de assitência (iniciando pelo que fizeram BEM) e, por último, a audiência. Sempre iniciando pelo que foi bom e fazendo críticas construtivas. Abra para todos opinarem como poderiam melhorar.
Baseados nas simulações, criamos o cartaz:
E o Folder: