Simulador de Apresentação Fetal no Toque Vaginal Obstétrico
O diagnóstico do trabalho de parto é feito a partir da avaliação da dinâmica uterina e também do exame do toque vaginal obstétrico, o qual é utilizado para identificar o apagamento, consistência e dilatação cervical, a presença ou não da bolsa amniótica, sua sentindo sua integridade ou ruptura, a altura da apresentação, a variedade da posição e a determinação da atitude a partir da pelve óssea materna.
A partir disso, com todas essas informações, o toque obstétrico permite acompanhar a vigência do trabalho de parto. Dessa forma, torna-se importante o treinamento e percepção dessas características e etapas do processo e a utilização de simuladores para esse preparo pode ser muito útil.
Os modelos propostos objetivam auxiliar os estudantes e interessados na construção desse conhecimento e prática.
Veja aqui todos os modelos para simular o toque vaginal obstétrico.
- 1 boneco
- 1 pelve anatômica óssea
![]() Posição para trás
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Posição para esquerda
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Posição para trás |
1. A apresentação fetal refere-se à parte do corpo do feto que sai primeiro, pode ser normal, dita cefálica, ou anormal de rosto, testa, pélvica e ombros. Na cefálica, a partir do toque é possível sentir a superfície dura, arredondada, não compressível e também possibilita a análise das suturas e fontanelas para perceber a posição do bebê.
- Posição: é classificada para trás (para as costas da mãe, ou seja, voltado para baixo quando a mulher se deita sobre as costas), para frente (virado para cima), para esquerda (dorso na esquerda do abdômen materno) e para direita (dorso na direita do abdome materno).
Cabeça defletida
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Sinclitismo normal
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Assinclitismo |
2. Além disso, analisa-se a atitude ou estática fetal, que é a relação do feto com seu próprio eixo, que vai se tornando curvado sobre si mesmo de acordo com seu crescimento e acomodação dentro do útero.
- Atitude: é classificada em relação ao eixo anteroposterior (fletido e defletido) e eixo laterolateral (Sinclitismo – sutura sagital na mesma distância da sínfise púbica e do promontório sacral e Assinclitismo – sutura sagital desalinhada, com graus de lateralização; posterior – mais próximo ao pube, anterior – mais proximo ao sacro).
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3. E ainda, analisa-se a altura da cabeça do bebê a partir da profundidade que se coloca os dedos ou pelos ‘Planos de De Lee’ referenciados a partir da espinha isquiática materna, sendo o ponto zero. A palpação das espinhas isquiáticas é feita na lateral da vagina, a partir delas delimita-se planos transversos que variam de -3 a +3, medidos em cm, sendo que quanto maior o número maior a proximidade do parto.
Altura: distância em cm em profundidade a partir da espinha isquiática materna, pode variar de -3 a +3.
O esperado é apresentação cefálica, virado para trás, rosto e corpo angulados em direção à direita ou à esquerda, pescoço curvado para frente, queixo recolhido para dentro e braços dobrados sobre o peito.
Veja aqui todos os modelos para simular o toque vaginal obstétrico.
![]() https://forms.gle/oCYFdr8UbN1Gt4Bi8 https://forms.gle/B1L1RSTwAD6a9Uw96
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